Qu'est ce que la vie?
Blog do Ira
O Prof. Irapuan Teixeira, PhD, pesquisador da Florida Christian University - Orlando/USA, escreve desde o ano de 1989 sobre a Realidade Política no Brasil. Ao se aposentar do Parlamento Brasileiro criou o "Blog do Ira" e o Blog VISÃO POLÍTICA em Agosto de 2007. «Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.» (Émile Zola)
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
O QUE É A VIDA?
sexta-feira, 31 de março de 2023
ORDEM DO DIA 31 DE MARCO DE 2023
ORDEM DO DIA!
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
HONRA ÀS FFAA
Quero fazer um adendo às afirmações que correm pela internet:
Alguns covardes que comandaram as FFAA foram a vergonha e a desonra das próprias FFAA; mas não o conjunto das FFAA!
Felizmente tais homens covardes e ineptos para o comando já foram para a reserva, mas não estamos com garantia de que outros covardes possam ascender à postos de comando e sob o comando de um civil inexperiente na Pasta da Defesa e que ainda é devedor de explicações ao povo do seu mandato quando deputado federal, quiçá também da sua atuação no Tribunal de Contas da União.
O tempo nos mostrará!
Mas antecipadamente já nos tem mostrado que a covardia e a péssima formação militar de hoje, transformam as FFAA responsáveis pelos ineptos que a comandam. Vide o absurdo do jovem militar ao megafone no QG de Brasília anunciando que o Exército não queria confronto com a PM. Que confronto? A PM é uma Força Auxiliar subordinada às FFAA. E se existiu receio de confronto com uma Força Auxiliar, o que diríamos da possibilidade de uma guerra externa?
Será que foi essa ameaça que acovardou homens com formação de guerra?
Outro absurdo do militar ao megafone: "Uma ordem judicial...." Ordem Judicial dada ao Exército, dentro dos limites da área militar?
Coitado do jovem militar ao megafone; nada aprendeu na AMAN que não seja obedecer ordens; esqueceu que ordem absurda não se cumpre!
Na História não tem lugar para homens Covardes!
Avante Camaradas! Um ou outro homem ao nosso lado não irá desonrar as Forças Armadas!
terça-feira, 9 de agosto de 2022
DESPEDIDA DA MINHA RELIGIÃO
sexta-feira, 10 de junho de 2022
O QUE RESTA DE UMA VIDA?
Dedilhando pela manhã meus pensamentos deparei-me com a recordação de um tempo passado não muito distante; voltei aos anos 60!
1960 foi a época em que iniciei o aprendizado da minha primeira profissão, a de radialista, e também quando trabalhei na primeira emissora de Rádio daquela minha carreira, que se prolongou até eu optar pela vida militar.
Rádio Real Ltda, Canoas, Rio Grande do Sul.
Meu Pai gerenciava a parte técnica daquela emissora, como "Chefe de Locutores e Técnicos de Som", além de ser Discotecário, Programador, Locutor, Produtor Executivo e Disc-Jóquei (como eram chamados, naquele tempo, os críticos de música; lembrando que meu pai foi músico e maestro antes de se tornar radialista); o Diretor Geral era Luiz Carlos Bauer, também sócio da Rádio Real, embora minoritário.
Os "donos", como se dizia, eram da família Pertille, de Cachoeira do Sul, e o patriarca Ernesto Pertille comandava a rede de emissoras que se somavam à Rádio Real: As Rádios Princesa de Porto Alegre, de Candelária e de Cachoeira do Sul, onde a família Pertille residia. Além das rádios também constava um projeto de Televisão, que seria o mais moderno do Rio Grande do Sul; infelizmente não foi concluído por conta das vicissitudes da vida.
Renê Pertille, uma figura corpulenta que desenhava com um charuto à boca seu perfil sisudo, era o filho do "dono"; era também o técnico em eletrônica da rede de rádios e o responsável técnico pela futura televisão. Essa figura completava o inconsciente lúdico de um adolescente ainda criança, que tinha habilidades como técnico de som, mas que também tinha curiosidade por eletrônica; desenhava-se a visão ainda lúdica que se completaria no futuro.
Estávamos no ano de 1962 e eu completaria 13 anos de idade no próximo mês de Dezembro.
O "menino", curioso por eletrônica, tinha admiração pela habilidade que sobrava naquele "velho" Renê Pertille, que esporadicamente aprecia na Rádio Real, muito mais para buscar dinheiro do que para consertar algum equipamento, afinal ele era o "dono", ou o filho do "dono".
Mas o que sobrou daqueles homens? O que sobrou de uma vida?
Retorno a figura patriarcal de Ernesto Pertille e percorro os mapas da internet onde encontro um nome de rua e um Colégio em Cachoeira do Sul.
Sobrou da vida de Ernesto Pertille um CEP e uma escola que, por um tempo indeterminado, viverão em seu lugar.
C'est la Vie!
sábado, 7 de maio de 2022
A MELODIA DA VIDA!
AS MAIS sensatas decisões da vida inclui evitar-se os relacionamentos em que sabemos não poder dar ao outro a felicidade que ele merece.
quarta-feira, 20 de abril de 2022
QUANDO CHEGAR O AMANHÃ...
Constantemente, nessa passagem pelo tempo, nos deparamos com o pensamento voltado ao passado e reunindo recordações de tudo que nos foi prazeroso: Alegria pelas conquistas, emoção pelas vitórias, satisfação pelos reconhecimentos que nos foram depositados por conta de nossas atitudes ou de nossos feitos.
O pensamento invariavelmente alimenta nosso ego quando sai do presente e se transforma em um arqueólogo, cavando avidamente no fundo de nossa memória o que de mais precioso ficou escondido durante os anos que deixamos para trás nessa correria desenfreada em busca do futuro.
Nessa busca interior muitos de nós passamos anos de nossas vidas carregando os troféus e, outros de nós, sozinhos com suas culpas, mas que deveriam ser divididas entre os atores da história; entre eu e meu interlocutor; entre eu e quem mais participou do mesmo tempo histórico que dividimos nessa nossa caminhada existencial.
Assim é que não somos culpados sozinhos; não somos heróis sozinhos; não nos acovardamos sozinhos; não vencemos ou perdemos sozinhos.
Mesmo tendo presente tal clareza em minha consciência surpreendo-me quando em desaviso emocional fico a pensar sobre alguns impropérios que me foram lançados à responsabilizar-me por contendas passadas, como se fosse possível alguém subir à um ringue e lutar sozinho; ganhar e perder, tudo ao mesmo tempo, sem que haja atores em tal história. Obviamente que seria uma luta invisível com ele próprio, se assim fosse, e que só poderia acontecer nas fantasias de quem se acredita imune à sua própria história.
Mas, quando chegar o amanhã, certamente desvendaremos todas as lacunas esquecidas no fundo de nossa alma, e nos libertaremos de culpas e de pecados; de vitórias e de derrotas; de humildades e de egos, pois nossa história não mais nos pertencerá e estará aberta às interpretações, deixando-nos livres na liberdade de Ser!
sábado, 29 de janeiro de 2022
A TAPERA PERDEU A GRAÇA!
Quem mora em Florianópolis e transita entre a ilha e o continente não pode deixar de olhar a vastidão do mar e a beleza do céu. Ao transitar, célere ou não, pela ponte Ivo Campos, percorrer com o olhar, até onde a vista alcança, e vislumbrar, à sua direita, lá, distante, um recanto esverdeado chamado Tapera, que se esconde do mundo e abre-se ao sonho de um faz-de-conta, torna o homem mais humano.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
A EXISTÊNCIA HUMANA...
...dádiva divina que o homem até hoje, mesmo com sua pomposa racionalidade, teima em fazer de conta que tem o controle, nada mais é do que uma caminhada a "passos largos" pelo tempo.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
segunda-feira, 1 de março de 2021
A VIDA CONTINUA...
...e tem sempre andado!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
PROFESSOR: O FANTASMA DA ESCOLA!
O ano de 2021 iniciou escorado nos erros cometidos em 2020.
Especificamente sobre a conduta profissional do Professor, essa escora é muito mais preocuprante, pois tinha-se tal profissional elevado ao grau de Mestre no subconsciente daqueles que necessitam de um condutor na estrada do saber.
O Professor, mito sagrado do século passado, tornou-se em 2020/2021, apenas em um fantasma de escola, refugiando-se em casa como a um malandro boêmio do anos 50 que perambulava pelas ruelas da Lapa no Rio de Janeiro em busca de mais um distraído para o enganar.
Na era da tecnologia alienante das redes sociais esses ideólogos da educação conseguirão atingir seu objetivo político: Manipular a mente dos incautos.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
ELA NUNCA ESTEVE NO PALCO
Um artista que caminhava em
direção ao microfone empurrado pela estrutura que faz do homem escravo,
marionete, joguete de um poder abstrato que nos suga, absorve, consome nosso
sangue até a última gota e quando nada mais resta espreme até que saia o
suspiro da morte.
Assim foi a existência de Amy
Winehouse, talvez como tantos mais, que são sustentados com vida, apesar de
suas almas estarem mortas.
O olhar no vazio demonstrava sua
fuga do presente, da realidade que a envolvia, que a dominava e que dela tirava
o sangue para deleite de muitos que a rodeavam ou daqueles que a adoravam sem
saber que sua presença e seu talento eram fantasmas que se punham de pé
amparados pelo establishment que a
tudo controla, que a todos conduz ao inferno de ostentações e ilusões.
Amy nunca esteve presente em suas
apresentações; seu olhar no vazio denunciava medo, fragilidade, tristeza, dor,
angústia; as mãos crispadas como querendo proteger-se de um monstro
invisível que sempre a assediou e que a levou à miséria humana.
A plateia sorria quando ela
ensaiava uma frase que parecia engraçada; gargalhavam com a ignorância de
olharem sem ver, sem nada vislumbrarem da essência; via-se de Amy somente a
frágil existência, que se agarrava ao nada, ao vazio, ao fantasioso circo de
ilusões com palhaços e equilibristas existenciais. Seu grande talento viveu em
um corpo apático por uma alma sofrida; doentia e dependente.
Nunca fui fã de Amy, nunca
escutei suas canções como um entusiasta, tampouco como um devoto; não posso
dizer que fui seu admirador, como também não posso de forma alguma contestar
seu talento. Eu a via como uma grande artista, fato inegável; mas suas canções
não estavam entre as minhas preferidas. Entretanto, quando observava seu rosto
sofrido, tentando como um autômato gerar alegria e deleite para outros, me
compadecia da sua dor escondida. Amy Winehouse nunca esteve inteira em um
palco; sua alma não estava presente e seu corpo denotava vontade de fugir do
mundo.
A compaixão é um sentimento que
pode gerar no outro mais tristeza do que conforto e àquela artista, pelo seu
talento, e por suas decisão em ser o que foi, não merece que se tenha pena
pelos atos que decidiu tomar durante sua vida e pelos que a vida lhe reservou,
pois a decisão de ser ou de estar no mundo é de cada um de nós, humanos, mas
escrever sobre o que se observou de um artista cujo talento musicista vai
integrar a história, pode ser um tributo àquela alma que esteve na existência
humana tão distante do seu corpo.
À Amy Winehouse!